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Espaço destinado à atividade física e saúde. Aqui você encontrará dicas e sugestões para iniciar e/ou melhorar o seu programa de exercícios físicos e sua rotina diária.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

GANHE CONDICIONAMENTO E MELHORE SUA VIDA!

500 BRASILEIROS A CADA DIA DESCOBREM QUE TEM DIABETES!

Por dia, cerca de 500 brasileiros descobrem que têm diabetes

Endocrinologistas Alfredo Halpern e Marília Gomes foram convidados.
Saiba como reconhecer os sintomas da doença e buscar tratamento.

Do G1, em São Paulo
Diariamente, cerca de 500 brasileiros descobrem que têm diabetes, uma doença metabólica provocada pelo excesso de açúcar no sangue que acomete 10 milhões de pessoas no país.
Em todo o mundo, a epidemia atinge 366 milhões de indivíduos e mata 4,6 milhões por ano. Para aprofundar o assunto, o Bem Estar desta quarta-feira (28) recebeu os endocrinologistas Alfredo Halpern e Marília Gomes.
Manter o peso, não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e fazer check-ups regulares são cinco dicas úteis para prevenir a doença.
dIABETES (Foto: Arte/G1)
Pães, bolos, macarrão e doces viram açúcar dentro do corpo, algo fundamental para termos energia e desempenharmos as atividades do dia a dia.
Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no máximo, de 3 a 4 colheres de açúcar por dia. Quatro colheres de macarrão, um pão francês e uma fatia de bolo, por exemplo, já contêm 2,5 colheres.
Para medir os níveis de glicemia (açúcar) no sangue, os diabéticos usam o chamado "teste de destro", uma maquininha que fura o dedo e analisa o sangue. Quanto maior o nível de açúcar, mais difícil é para o corpo carregá-lo para dentro das células, onde ele vira energia. Veja abaixo os parâmetros usados:
Menos de 100 mg/dl – Normal
De 100 a 126 mg/dl – Pré-diabetes
Mais de 126 mg/dl – Diabetes
Segundo a endocronologista Marília Gomes, o tipo 1 é considerado pior, porque atinge mais crianças, adolescentes e jovens, e é de difícil tratamento. Nos últimos dez anos, o número de casos desse tipo da doença dobrou em alguns lugares.
Halpern destacou que muitas pessoas descobrem que estão diabéticas porque há uma alta concentração de açúcar na urina, o que pode até atrair formigas.
De acordo com o médico, a diabetes é a segunda maior causa de cegueira no mundo, por isso é preciso ficar atento.
Frutas com alto índice glicêmico:
Banana
Mamão e papaia
Manga
Uva
Caqui
Fruta do conde

Frutas com baixo índice glicêmico:
Pera
Maçã
Morango
Pêssego

 Fonte: http://g1.globo.com/bemestar.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Excesso Faz Mal!

CORPO Mais de corpo >>
Quando o exercício derruba nossas defesas


O sedentarismo deixa até o sistema imunológico preguiçoso. Mas, no extremo oposto, um estudo brasileiro culpa o excesso de malhação por efeitos igualmente nocivos à barreira natural do corpo contra infecções

por Theo Ruprecht • fotos Gust

O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa
Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado

Nem de menos
Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais
Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.


Fique de olho
Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física

Obesidade
A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

Na dose ideal...
...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.

Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.

Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.

Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.

Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.


Em excesso...
...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular.

Coração: se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.

Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.

Diabete: o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.

Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

Fonte:www.abril.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Suplemento da moda causa morte em jovem!


“Quero fazer um alerta aos jovens porque há quatro meses perdi o meu filho de 18 anos vítima do suplemento alimentar Jack3d.” O desabafo é da funcionária pública Marcelle Sampaio, 41 anos, mãe de Wilson Sampaio Júnior, que foi encontrado morto dentro do banheiro de casa, na manhã do dia 5 de maio. A família suspeita que o jovem tenha morrido em decorrência do uso do suplemento, que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser vendido no Brasil, mas está se tornando febre entre pessoas que querem desenvolvimento muscular a curto prazo.

Os pais de Wilsinho afirmam que o produto foi recomendado ao garoto por um professor de educação física e comprado a ele por R$ 180 nas dependências de uma badalada academia de ginástica, na Zona Sul do Recife. Os perigos do uso do Jack3d foram mostrados pelo Diario na edição do último sábado. O produto é usado como estimulante e deve ser ingerido antes dos exercícios físicos. Desmaios, mal-estar, formigamentos, picos de pressão e insônia são alguns sintomas causados em seus usuários. Mesmo assim, a cada dia o produto passa a ser consumido por mais jovens nas academias de alto padrão, o que tem preocupado médicos e especialistas.

Wilsinho sonhava em ser jogador de futebol profissional. Jogou pelo juvenil do Sport Club do Recife e estava prestes a ingressar no time juniores do Santa Cruz quando morreu. Tinha saúde plena, era atleta, alertou a mãe. “Meu filho sempre foi muito disposto e determinado a vencer. Ele já havia tomado outros suplementos alimentares por indicação do empresário dele, mas todos eram saudáveis. Depois que ele entrou na academia, um professor de lá falou que estava vendendo um produto que seria natural e que iria deixá-lo mais veloz. Meu marido foi com ele na academia e compraram o Jack3d”, detalhou Marcelle Sampaio. Na presença dos pais, Wilsinho passou a tomar o suplemento todos os dias antes de ir malhar, no final da tarde. “O rótulo, que é todo em inglês, indica que a pessoa tome uma medida antes dos exercícios, mas meu filho me disse que o professor garantiu que ele poderia colocar três medidas para tomar. Não sabemos se ele passou a tomar doses maiores depois disso”, completou Marcelle Sampaio.

“O Jack3d é composto por algumas substâncias que são usadas para tratar transtornos de ansiedade e depressão. Isso estimula as pessoas e provoca a sensação de euforia. Assim, a pessoa suporta um ritmo e intensidade de treinamento maiores”, alertou o especialista em fisiologia do exercício e consultor de atividades físicas Diego Zanon. A mãe contou que o filho estava bem em casa, no computador, quando ela foi dormir, na noite do dia 4 de maio. No dia seguinte, estranhou o fato de o computador ter ficado ligado e encontrou o filho caído no banheiro do próprio quarto.

“Meu sobrinho era um menino bonito, cheio de vida e de sonhos. É preciso que as pessoas saibam do perigo desse produto e que as academias de musculação não sejam irresponsáveis ao ponto de deixar ele ser vendido dentro das mesmas”, declarou o tio do jovem Robson Sampaio. “Wilsinho tinha um futuro brilhante no futebol. Mas as pessoas diziam que ele precisava ganhar massa muscular. Foi aí que ele deve ter começado a tomar esse suplumento”, lembrou Carlos Augusto Cavalcanti, amigo da família.

Punição

O Conselho Regional de Educação Física (Cref) pode submeter à Comissão de Ética os profissionais que estiverem indicando e comercializando produtos proibidos como o Jack3d. Mas, para isso, é preciso que as denúncias sejam feitas ao órgão. “Essa denúncia de morte por uso de suplemento indicado por um professor e vendido dentro de uma academia é muito grave, mas até agora essa família não nos procurou. Sabemos que produtos são vendidos de forma ilegal não ficam expostos em prateleiras. Por isso, precisamos receber denúncias”, alertou a chefe da fiscalização do Cref, Rosângela Albuquerque.

Comprovadas as denúncias, professores poderão perder o registro e até responder criminalmente. A morte de Wilsinho foi comunicada à Agência Pernambuca de Vigilância Sanitária (Apevisa) através do Instituto de Medicina Legal (IML), segundo o gerente do órgão, Jaime Brito. “O IML nos encaminhou um ofício pedindo esclarecimentos sobre o Jack3d quando estavam fazendo as perícias no corpo do garoto e nós mandamos as explicações. Mas não sei dizer qual foi o resultado do laudo. Tanto a Apevisa como as vigilâncias sanitárias municipais têm obrigação de fiscalizar a venda desses produtos ilegais”, disse Brito. As denúncias ao Cref devem ser feitas pelo telefone 8653.6480 ou pelo e-mail fiscalizacao@cref12.org.br. O telefone da Apevisa é o 3181.6424.

Confira entrevista com o pai, Wilson Sampaio
"Meu filho era um atleta disciplinado"

Assim como sua esposa, o dentista Wilson Sampaio, 48 anos, quer alertar os jovens sobre os perigos do Jack3d. O filho nunca contou aos pais os efeitos que o produto estava provocando em seu corpo, mas a após sua morte, colegas revelaram que ele vinha se queixando de formigamentos e dificuldades para dormir. O atestado de óbito apontou como causa da morte problema nos pulmões. A família não tem dúvida de que o suplemento levou o filho à morte.

O Diário de Pernambuco - Como era Wilson?
Wilson Sampaio - Meu menino era um atleta. Ele era muito disciplinado, decicado a tudo que fazia. Não era de farras e não bebia. Desde os 16 anos de idade ele começou a tomar alguns produtos para melhorar a forma física, mas tudo era acompanhado por nutricionistas.

Como ele teve contato com o Jack3d?
Ele chegou em casa pedindo dinheiro para comprar esse produto que o professor da academia disse ser natural e que já estaria sendo vendido até em farmácias. Ele começou a tomar e nunca disse em casa se isso estava provocando alguma reação.

Vocês ainda o levaram para o hospital?
Nós fomos dormir e deixamos ele no computador. O último contato que ele fez na internet foi com um primo por volta de 1h30. Quando acordamos, por volta das 6h, ele já estava caído no banheiro. O levamos para o hospital, mas ele já estava morto.

Por que vocês acreditam que o Jack3d causou a morte?
Quando ele chegou na emergência, o médico perguntou logo se ele tomava alguma coisa. Um menino jovem e sadio não poderia ter morrido dessa forma súbita.

Qual a mensagem para outros jovens?
Eu vou reunir forças para levantar essa bandeira na luta contra venda de produtos proibidos. O jovem acha que nada vai acontecer com ele e não ver os riscos de certas coisas. Professor de educação não pode prescrever suplemento.

Fonte: Portal da Educação Física.

VICTOZA, A VERDADE FORA DAS CAPAS DE REVISTAS!


VICTOZA, A VERDADE FORA DAS CAPAS DE REVISTAS!

AINDA NÃO!!  Esta semana, a reportagem de capa da revista VEJA é sobre um novo medicamento antidiabético que faz emagrecer. O liraglutide (VICTOZA ) é um fármaco sintético que tem ação semelhante ao  hormônio  humano glucagon-like peptídeo (GLP-1). Tem ação pancreática na modulação da insulina e glucagon e auxilia no tratamento do Diabetes  Mellitus tipo 2. Além destes efeitos, também têm ação sacietógena, agindo tanto no sistema nervoso central (aumentando a saciedade e reduzindo a fome) como no trato digestivo, reduzindo o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal (o que também aumenta a saciedade). Desta forma, os diabéticos em uso do medicamento perdem peso porque comem menos.
Este medicamento foi lançado recentemente no Brasil para o tratamento de Diabetes do tipo 2.  Os estudos em obesos não diabéticos de fase I e II mostraram que o medicamento tem poucos efeitos colaterais: cefaleia, náuseas e vômitos nas primeiras semanas de uso, efeitos estes que se atenuam com o tempo. A perda de peso é significativa (em média 7kgs).  Os estudos de fase III estão sendo realizados em 27 países, inclusive no Brasil. No entanto, diferente do que está escrito na reportagem, os pacientes que entraram neste estudo são obesos (IMC>30kg/m2)  ou com IMC >27kg com complicações como hipertensão arterial, dislipidemia e pré-diabetes. Os pacientes apenas com sobrepeso, sem comorbidades, foram excluídos do estudo. Todos os participantes estão sendo submetidos a uma dieta hipocalórica e reforços para aumentar a atividade física. Estes estudos estão no início e vão demorar pelo menos mais um ano.  Só após o término deles é que a medicação pode ser submetida às agências sanitárias para receber a permissão de comercialização (no Brasil e no resto do mundo).
É importante salientar que:
1.      Apesar de os resultados em relação à perda de peso serem promissores, o liraglutide não é milagroso. Há necessidade de mudanças comportamentais (dieta e exercícios).
2.     O custo da medicação limita seu uso até pelos diabéticos (>250,00 reais por mês).
3.     Os efeitos adversos da medicação poderão ser mais bem avaliados a partir de seu lançamento, no pós-marketing (será utilizado por milhares de pacientes diabéticos).
4.     Não deve ser prescrito para o tratamento de obesidade em pacientes não diabéticos (uso off- label), até que os estudos específicos para obesidade sejam encerrados. E não é indicado para pacientes com sobrepeso sem complicações. O medicamento não foi submetido à aprovação das agências sanitárias para o tratamento de obesidade ou sobrepeso em indivíduos sem diabetes.
Achamos, no mínimo, temerária a propaganda do uso indiscriminado deste medicamento para emagrecer. Está provocando uma verdadeira corrida aos consultórios médicos para a prescrição da medicação. Isto ocorreu recentemente com o Rimonabanto (Acomplia) – a pílula da barriga. A prerrogativa da prescrição da medicação era do paciente (ele já chegava ao consultório médico pedindo o medicamento), e não do médico. E também algum tempo atrás com o Orlistate (Xenical), cujo uso foi banalizado graças a propagandas como “se você quer perder alguns quilinhos, procure seu médico”.
Isto não pode voltar a acontecer.  Temos que ter um pouco mais de paciência e de bom senso.


Dra Rosana Bento RadominskiPresidente da Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - ABESO 

OBESIDADE E FOME.

Número de obesos supera o de famintos no mundo, diz Cruz Vermelha
Obesidade atinge 1,5 bilhão de pessoas no mundo enquanto que 925 milhões apresentam quadro de desnutrição.

Folha.com
O número de pessoas obesas supera o de famintos no mundo, mas o sofrimento dos desnutridos está aumentando, em meio a uma crescente crise alimentar, alertou a Cruz Vermelha Internacional nesta quinta-feira.

O grupo humanitário, com sede em Genebra, dá destaque ao tema nutrição em seu relatório anual World Disasters Report, divulgado em Nova Délhi, que se volta para o abismo entre ricos e pobres e aos problemas causados pelo aumento recente dos preços.

Em estatísticas usadas para ilustrar o acesso desigual à comida, a Cruz Vermelha assinala que 1,5 bilhão de pessoas sofriam de obesidade no mundo no ano passado, enquanto 925 milhões estavam desnutridas.

"Se a livre interação entre as forças do mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errado", disse o secretário-geral, Bekele Geleta.

O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que "o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome".

O problema da fome existia não porque faltava comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício, e do aumento dos preços, que tornou os alimentos inacessíveis.

O preço dos alimentos deu um salto global em 2011, aumentando os temores de um retorno da crise de 2008, que levou a distúrbios e à instabilidade política em vários países.

O aumento do preço dos alimentos, que a Cruz Vermelha diz se dever à especulação e às mudanças climáticas, entre outros fatores, contribuiu para a instabilidade no norte da África e no Oriente Médio este ano. "Uma nova rodada de inflação está puxando muitas das pessoas mais pobres do mundo para a pobreza extrema, e para situações de fome severa e desnutrição", alerta a organização.

O World Disasters Report é uma publicação anual da Cruz Vermelha Internacional que procura dar destaque a um tema que gere preocupação em todo o mundo. O relatório do ano passado concentrou-se na urbanização, e o de 2009, no vírus HIV.

FONTE: PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Verdades e Mentiras!

As verdades sobre o Ácido Lático.
O ÁCIDO LÁTICO CAUSA DOR E FADIGA??? SERÁ MESMO??!!!
Todos nós alguma vez na vida já ouvimos ou lemos algumas dessas frases:
• O ácido lático causa dores e fadiga!
• Quem produz mais ácido lático cansa mais rápido e terá câimbras e dores!
• Precisamos fazer um treinamento de tolerância ao ácido lático!
Seja na academia, jornais ou em revistas, o conceito de que o ácido lático é um composto maléfico produzido pelo nosso organismo é extremamente difundido no meio esportivo, e tido como uma verdade absoluta. Veremos nesse artigo algumas das mais recentes evidências literárias que podem colocar em dúvida esse paradigma da educação física.
Segundo Robergs (2002), em pH fisiológico (7.4) não existe a forma ácida deste produto provindo da utilização de glicose (glicogênio) como fonte de energia anaeróbica, existindo assim somente o LACTATO. Assim, uniformizaremos nossa discussão daqui em diante sobre o termo LACTATO. O LACTATO pode utilizado como combustível energético nas mitocôndrias de músculos esqueléticos, cardíacos, além de fígado e cérebro, entretanto, durante o exercício físico (ou qualquer outra atividade), nossos músculos necessitam de energia para trabalhar, assim, o ATP é a energia necessária para contrair nossos músculos e assim produzir o movimento. Ao “quebrar” o ATP, produzimos energia e prótons (H+). Então, podemos notar que constantemente estamos produzindo H+, no entanto, a grande diferença é a quantidade produzida, ou seja, a quantidade de ATP necessária para a atividade física em questão. Quanto maior a necessidade de “quebra” de ATP, maior a produção de H+. Essa quantidade produzida de H+ é quem irá determinar a acidose ou não de um meio, no nosso caso, o músculo. Quanto maior a concentração de H+ mais baixo é o pH,deixando o meio mais ácido, o que desfavorece a atividade de enzimas chaves para o fornecimento de energia. Porém, nosso organismo é fantástico e muito esperto, para que esta concentração de H+ desfavoreça a produção de energia, ele possui alguns agentes que possuem a característica de “consumir” esses H+, mantendo o pH muscular e sanguíneo em valores normais e compatíveis com a nossa vida.
Caso esses agentes não estiverem trabalhando corretamente, ou sua concentração não é suficiente para dar conta de todos os H+ produzidos, aí sim o nosso organismo começa a entrar em acidose, podendo assim interromper a atividade precocemente.
Assim podemos observar que não é o LACTATO o causador da acidose, muito menos da fadiga, e sim a tão necessária “quebra” do ATP.
LACTATO É PRODUZIDO NA AUSÊNCIA DE OXIGÊNIO?
Para discutirmos esse ponto, é necessário entendermos a lógica do fornecimento de energia que o nosso organismo possui na condição de exercício físico.
Por exemplo, a quantidade de energia (ATP) necessária para completar uma caminhada de 100 metros, é muito menor, do que a quantidade de energia necessária para completar os mesmos 100 metros em velocidade máxima.
Durante a caminhada, a necessidade de fornecimento de energia é muito mais “lenta”, utilizamos assim, os ácidos graxos para fornecê-la. A utilização dos ácidos graxos como fonte de energia exige a necessidade de ativação de enzimas presentes na mitocôndria, sendo indispensável a presença de oxigênio para que ocorram. Tudo isso torna essa via mais longa e mais complexa (por isso é tão difícil “queimar” gordura).
Já durante o tiro em intensidade máxima na mesma distância a necessidade de energia é muito mais rápida, nosso organismo assim, lança mão da utilização da “quebra” da glicose (glicogênio) de forma anaeróbica, uma via mais rápida, pela simplicidade das reações e eficiência no fornecimento de energia. Assim, não é a falta de oxigênio que leva nosso organismo a utilizar a glicose (formando LACTATO) para fornecer energia, mas sim a necessidade e velocidade com que esse ATP é requerido pelo exercício.
UTILIZAÇÃO DO LACTATO COMO FONTE DE ENERGIA PELOS OUTROS TECIDOS
Mas como o LACTATO pode ser utilizado por coração, fígado e cérebro e músculos adjacentes (vizinhos)???
Para alcançar a corrente sanguínea e assim chegar a esses destinos, o LACTATO sai da musculatura esquelética, onde é produzido, através de transportadores protéicos que se encontram na membrana muscular chamados de MCT (Transportadores de Monocarboxilatos) (Brooks, 1999). Durante este processo de saída, os MCT’s “entendem” que o LACTATO só poderá sair da musculatura com a companhia (co-transporte) de prótons (H+). Como já mostramos anteriormente, a produção de H+ é advinda da “quebra” do ATP, nossa “moeda energética”, e não advindas do “ÁCIDO LÁTICO”.
Vocês devem estar se perguntando…Então, não é bom quebrar ATP, pois, este aumentará a concentração de prótons, certo? Certo se nosso organismo não fosse tão encantador como é, pois, para não deixar de “quebrar” ATP e ao mesmo tempo continuar a fazer a atividade física, os agentes que “consomem” H+ estarão dispostos à manter o pH em níveis normais. E o LACTATO não é um agente que “consome” esses H+, mas faz função de um deles, ajudando na retirada desses prótons de dentro da célula por meio dos MCT’s.
Agradecemos a oportunidade de contribuirmos com essa discussão e esperamos que o que escrevemos possa esclarecer ainda mais tanto os leitores leigos, quanto os companheiros da Educação Física durante os treinamentos.

Leandro Pinheiro.

Artigos de:
Lucas Samuel Tessutti; Thiago Fernando Lourenço; Charles Ricardo Lopes; Bernardo Neme Ide – Laboratório de Bioquímica do Exercício – LABEX – UNICAMP

MEXA SE AGORA!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leia mais!

7 mitos sobre emagrecer com exercícios físicos
Você está malhando corretamente? Sabe para que servem os exercícios que o fazem suar a camisa? Confira os principais mitos da malhação e descubra que abdominal não acaba com a gordura localizada.
Professores de Educação Física que trabalham diariamente com pessoas que querem emagrecer a todo custo – principalmente no verão – costumam escutar bobagens absurdas. Com Marcio Atalla, colunista de ÉPOCA (leia aqui suas colunas), não é diferente. Junto com ele, ÉPOCA apurou sete mitos mirabolantes que servem de muletas às frustrações de não conseguir emagrecer. Segundo Atalla, para a atividade física ter resultados, ela precisa de três fatores: frequência com que é feita na semana, duração do exercício e intensidade com que ele é feito. Você caminha no parque papeando com a amiga e acha que vai emagrecer? Ledo engano. Mas, ainda assim, é melhor do que ficar em casa, parada e, pior, comendo. Leia os mitos abaixo e confira se você está cometendo alguns desses pecados.

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1. Subir escadas faz perder gordura localizada
Mito dos brabos. O primeiro problema é que a pessoa que acredita nisso e começa a subir escadas em vez de ir de elevador não consegue ultrapassar o segundo andar. Mesmo que consiga chegar ao quarto, sua respiração estará tão ofegante que ela irá parar. Esse exercício que ela acabou de fazer foi anaeróbico, fazendo seus batimentos cardíacos dispararem. Para perder gordura localizada indica-se exercícios aeróbicos e durante 30 minutos, ou mais, permanecendo numa frequência cardíaca não tão alta. "Uma pessoa sedentária não vai conseguir manter essa atividade porque sua frequência vai subir, e frequência alta não é eficiente para perder gordura", diz Atalla.

O que há de bom em subir as escadas: A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que uma pessoa suba 9 andares por dia. Essa sugestão faz parte de uma campanha para que a população mundial comece a se movimentar mais, no combate à obesidade. Além disso, tal atividade melhora o condicionamento físico. Mas não adianta subir três lances de escada e pegar o carro para ir à padaria, que fica a três quadras da sua casa – as ações precisam ser tomadas em conjunto. Uma hora subindo escadas gasta em média 1.000 calorias. Mas nem mesmo um profissional treinado consegue passar dos 20 minutos...

2. Abdominal emagrece
Mito barrigudo
. Nenhum abdominal do mundo pode fazer emagrecer. Ele não é suficiente para perder gordura localizada. Esse tipo de exercício fortalece a musculatura, mas não faz a gordura desaparecer. A pessoa que faz muitos abdominais todos os dias pode até ter uma barriga tanquinho, mas debaixo de uma pancinha de gordura.

O que há de bom nos abdominais: combinado a exercícios aeróbicos, que irão queimar as gorduras, podem revelar um abdome durinho.

3. Malhar em jejum emagrece
Mito perigoso. Ao levantar, normalmente um pessoa está há oito horas sem comer e com a taxa de glicose bem baixa no sangue. Com a glicose baixa, e para todas as atividades físicas, de tomar banho a malhar, o corpo deverá se alimentar de outra fonte de energia e, antes de escolher a gordura, foca na massa muscular. A pessoa acaba perdendo massa muscular sem perder gordura. E pode até desmaiar. Antes de malhar, coma uma fonte de carboidrato leve, uma fruta, um suco ou um pedacinho de pão. E, ao longo das duas horas posteriores à atividade, faça uma refeição mais completa. Essas horas são as mais importantes para se alimentar. É nesse momento que seu metabolismo está acelerado, hora certa de repor os carboidratos, proteínas e boas fontes de gorduras (como azeite, castanha e leite desnatado), perdidos durante o exercício.

sxc.hu
4. Suar significa emagrecer
Mito molhado. "Eu vejo gente que coloca roupas superpesadas para transpirar mais durante o exercício, pensando que isso ajuda a emagrecer", diz Atalla. Pelo contrário: a pessoa vai desidratar, cansar-se mais rapidamente, fazer menos atividade física porque vai parar antes do que deveria e o resultado só piora. Da mesma forma, medicamentos diuréticos, que aceleram a eliminação da água do corpo através da urina, fazem perder até 2kg. No dia seguinte, a pessoa que ingeriu o remédio repõe naturalmente esses quilinhos apenas com as refeições tradicionais. Pior: os diuréticos fazem o corpo perder muitos sais minerais, causando um desiquilíbrio de cálcio e potássio que é muito perigoso. "E começa a fica mais perigoso ainda em mulheres perto dos 40 anos, próximas à menopausa. Perder cálcio pode levar à osteoporose", afirma o especialista.

5. Musculação não emagrece
Mito forte
. Apenas um exercício localizado não faz emagrecer. Mas fazendo todos os exercícios da musculação, você pode emagrecer, sim. Como? Aumentará sua massa muscular, o que faz aumentar seu metabolismo. Para o corpo continuar vivo, precisa de 40 calorias por dia para manter 1kg de músculo. Para manter 1kg de gordura, bastam 5 ou 6 calorias. Ou seja, o gordinho tem um metabolismo menor que o musculoso, sendo que este último precisa de muito mais calorias só para respirar (e provavelmente tem hábitos mais saudáveis que o primeiro).

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6. Caminhar emagrece
Mito leve
. Não é o simples fato de caminhar que faz emagrecer e eliminar gorduras, mas o ritmo correto da caminhada. Se a pessoa consegue caminhar e conversar, está muito leve. Por outro lado, se ela não consegue trocar nenhuma frase com outra pessoa, a caminhada está muito pesada. O ideal é que ela não esteja tão confortável a ponto de não conseguir conversar e nem tão ofegante que não consiga falar direito. Outro detalhe é o tempo. Indica-se ao menos 30 minutos de caminhada porque, a partir do vigésimo minuto, a gordura passa a ser fonte primária da queima de energia no exercício físico. "Uma boa dica é da OMS: acumular 150 minutos durante a semana, ou 30 minutos por cinco dias", afirma Atalla.

7. É melhor não fazer nada do que ser atleta de fim de semana
Mentira
. Fazer exercício físico só no fim de semana é melhor do que não fazer nunca, mas deve ser controlado: tanto na intensidade quanto no tempo – de 1h a 2h. Não pode exagerar: jogar três partidas seguidas de futebol, por exemplo, pode ser prejudicial. Esse tipo de "atleta de fim de semana" controlado consegue melhorar um pouquinho seu sistema cardiovascular, mas não vai emagrecer. A atividade física é importante porque mantém os fatores de risco mais controlados, diminuindo a glicemia e a pressão.

Revista Época.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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Fabio Saba - O profissional de Educação Física Contemporâneo


MEXA-SE!

A Importância da Educação Física - Fabio Saba


terça-feira, 20 de setembro de 2011

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Estudos mostram que passar horas malhando pode ate engordar!
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Atletas e sedentários: a diferença pode estar em dois genes
Desativação de dois genes nos músculos de ratos limita a habilidade de correr.

Hypescience.com
O que diferencia uma pessoa sedentária de um atleta olímpico? De acordo com um novo estudo, essa diferença pode estar nos genes. Pesquisadores descobriram que a desativação de dois genes nos músculos de ratos limita severamente sua atividade – especificamente, a habilidade de correr.

Essa descoberta pode ajudar a explicar por que algumas pessoas têm tanta dificuldade de sair do sofá, e por que quanto mais sedentária é uma pessoa, mais difícil é fazê-la entrar em movimento.

Os genes “atletas” estão associados a uma importante proteína, chamada de proteína quinase ativada (AMPK), que está envolvida em diferentes ações de nossas células, e são ativadas durante os exercícios. Esses genes permitem que os músculos produzam energia a partir de açúcares. Se o processo é bloqueado, os músculos não são capazes de funcionar bem.

A diferença entre os ratos geneticamente modificados de seus familiares saudáveis foi bastante clara. Os camundongos pareciam idênticos entre si, mas em questão de segundos era possível ver quais tinham os genes e quais não. Principalmente porque ratos gostam de correr, e enquanto ratos normais corriam por quilômetros, os que não tinham os genes nos músculos não eram capazes de fazer o mesmo.

Quando os pesquisadores analisaram mais atentamente os músculos dos roedores, viram que ratos com defeitos no complexo AMPK tinham níveis muito mais baixos de células de energia, chamadas de mitocôndrias. Essa perda prejudica a capacidade das células musculares usarem açúcares durante os exercícios – a fonte mais fácil, rápida e eficiente de energia disponível para os músculos.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o exercício físico faz com que o número de mitocôndrias nos músculos aumente.

Como o AMPK é normalmente ativado durante exercícios, e os ratos geneticamente modificados com defeito no AMPK possuem menos mitocôndrias, pesquisadores acreditam que os dois elementos – número de mitocôndrias e o complexo AMPK – estão relacionados.

“Quando você se exercita, tem mais mitocôndrias crescendo em seu músculo. Se você não faz exercício, o número de mitocôndrias diminui. Ao remover estes genes [que controlam o AMPK], nós identificamos o regulador chave da mitocôndria, que é a enzima AMPK”, disse Steinberg, um dos cientistas envolvidos no estudo.

Essas descobertas são importantes para indivíduos que tem dificuldade em se exercitar, como obesos, asmáticos e deficientes físicos. A incapacidade de se exercitar pode trazer outras complicações, como diabetes e doenças cardíacas.

O estudo também traz uma mensagem para os amantes do sofá: à medida que removemos a atividade física de nossas vidas, principalmente devido às novas tecnologias, o nível de condicionamento físico cai e reduz as mitocôndrias de nossos músculos. Isso torna qualquer início de exercício muito mais difícil no futuro.

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